segunda-feira, 25 de julho de 2016

XX Fórum Intrnacional de Educação de Osório



Nos dias 20, 21 e 22 de Julho de 2016 aconteceu em Osório o XX Fórum Internacional de Educação. No evento que teve como tema este ano " A Experiência de Pensar a Educação", aconteceram conferências, oficinas e palestras com diversos professores. Um dos destaques foi Alexandre Ventura, de Portugal, Doutor em Ciências da Educação, Universidade de Aveiro (2006) e professor da PUC em Brasília que fez o encerramento do evento com a palestra "Como ser um professor nota 10".  Em sua fala  destacou a importância de um ensino diferenciado, em que o aluno é protagonista e o professor um mediador nos processos de aprendizagem. Uma prática baseada no respeito com os alunos, levando em consideração o nível em que eles se encontram, bem como seus interesses e seus perfis, pois assim é possível pensar em um ensino mais personalizado, de acordo com as necessidades de cada um. O professor precisa ter como norte o currículo, no caso a atual Base Nacional Comum, o ensino (métodos), a aprendizagem( o aluno) e a avaliação contínua. Nas palavras do professor Ventura "a aprendizagem é um processo que gera uma mudança e que ocorre através da experiência." É preciso que o aluno tenha autonomia, seja criativo, pois só assim estará preparado para o mundo.


sábado, 2 de julho de 2016

Pensando sobre alfabetização....

Em seu livro, " Leitores para sempre" Pedro Demo expõe a ideia de que a leitura e a escrita são aprendizados importantes, pois caminham conosco para o resto da vida. Nas palavras do autor: " Leitura bem feita é formativa, no sentido de que reestrutura ideias e expectativas, reformula horizontes. Nem toda leitura precisa ser assim tão séria, mas toda leitura bem feita ocorre sob o signo do questionamento, porque, quem não sabe pensar, acredita no que pensa. mas, quem sabe pensar, questiona o que pensa."( DEMO, 2007, P.13).

Nesse sentido, é preciso que o educador tenha ideia da dimensão do ato de ensinar, principalmente de alfabetizar. É preciso que o aluno aprenda a ler, a interpretar, a pensar. Alfabetizar é uma tarefa complexa, que pressupõe em antes saber sobres os conhecimentos dos alunos,  suas dificuldades e seus anseios. Cada um tem um ritmo, um jeito de aprender. Assim a alfabetização deve ser entendida como um processo, que avança de acordo com o tempo dos alunos, e não deve nunca ser regido pelos conteúdos estipulados para este período. É preciso que o aluno aprenda a ler, a pensar, a interpretar, a questionar, assim saberá escrever e compreenderá o que lê. 

Referência
DEMO, Pedro. Leitores para sempre. 2007. Porto Alegre: Mediação. 

Aprender a ensinar

" Se estudar, para nós, não fosse quase sempre um fardo; se ler não fosse uma obrigação amarga a cumprir; se, pelo contrário, estudar e ler fossem fontes de alegria e de prazer, de que resulta também o indispensável conhecimento com que nos movemos melhor no mundo, teríamos índices mais reveladores da qualidade de nossa educação. este é um esforço que deve começar na Escola Infantil, intensificar-se no período de alfabetização e continuar sem jamais parar." (FREIRE, 2000, p.37).

Nesse recorte percebemos que, Freire quer que enxerguemos que o prazer deve estar inserido nas estratégias de ensino aprendizagem. Mas nem sempre acontece assim. É necessário antes de tudo conhecer os alunos, fazer um diagnóstico da turma. Então, a partir disso, se pensar em atividade que envolvam o aprendizado da leitura e escrita de forma que, contemple os diferentes níveis e saberes da sala de aula e que os alunos sintam prazer em aprender e aprendam de maneira significativa. O aprendizado precisa ser construído em conjunto com os alunos.


Referência

FREIRE, Paulo. Professora sim, tia não: Cartas a quem ousa ensinar. 2000. São Paulo:
Paz e Terra.