Neste dia o último de práticas com a turma, a história contada foi “Bruna
e a galinha d’angola” de Gercilda Almeida (2011). Foi utilizado o mapa mundi para contextualizar
a história. Após uma conversa sobre a história, os alunos destacaram palavras da
história e escreveram no quadro. Depois foi feita a correção das palavras e
eles copiaram no caderno como vocabulário da história. Laçaram as vogais das
palavras, contaram a quantidade de letras e separaram as sílabas. Fizeram o desenho da história que foi colado no caderno. Após
isso jogaram bingo. Primeiro as cartelas tinham imagens e a professora mostrava
palavras. Depois as cartelas tinham palavras e a professora mostrava imagens. Os alunos gostaram bastante.
Nesse
sentido a partir das práticas realizadas em sala de aula utilizando livros
infantis a fim de promover o avanço na leitura e na escrita dos alunos, Lerner (2002)
expõe que o professor que leva textos para os alunos com o intuito apenas de
ensinar, sem levar em consideração a interpretação dos alunos, avaliando somente
de uma maneira, faz com que este, não se interesse pela leitura e
consequentemente se afaste dela. Já o professor que se faz leitor para seus alunos,
que é seu intérprete, disponibiliza diversos tipos de textos, que ajuda o aluno
a chegar a uma conclusão de sua leitura e busca avaliar a construção e as
prioridades do ensino, que trabalha com diversas atividades e modalidades de
ensino, procurando dar sentido a leitura, articulando os propósitos didáticos com
os dos alunos e trabalhando os conteúdos previstos, promovendo a comunicação,
que faz com que a escola se torne uma micro sociedade leitora, envolvendo pais,
alunos, professores, este sim consegue fazer possível ler e escrever na escola
e o aluno gostar disso, levando como hábito para a vida e aprendendo de maneira
significativa. E a escrita vem como uma consequência da leitura. Quem lê e
compreende o que lê, escreve bem.
Referência: LERNER,
Delia. Ler e escrever na escola. O real,
o possível e o necessário. Porto Alegre: Artmed. 2002